quinta-feira, 18 de junho de 2009
Meu nome é lúcia e quero saber se girafas existem mesmo ou não???
Ilustríssima Lúcia: É uma prazer imenso responder a uma pergunta feminina, melhor ainda é saber que existem mulheres que buscam conhecimento além de tentar saber qual a causa das estrias, das celulites, porquê os homens viram para o lado e dormem, o fim da novela, entre outras cousas feminino-mundanas. Respondendo-lhe: Sim, as girafas existem, mas quase foram extintas após o despejo no Jardim do Éden. Todas as criações do Senhor viviam em paz e harmonia, até Lúcifer querer um posto na diretoria, Eva comer as manzanas arentinas e a girafa começar a preocupar-se em demasia com a bicharada (não estas que fazem as paradas gay). Diz a lenda que, de tão chata e petulante, Deus perdeu a paciência e lhe deu um baita pescoção (trocadilho infame), mas o que na verdade acontece foi explicado por Darwin e meus estudos comprovaram é que o pescoço da nossa amarelinha pernuda desenvolveu-se em demasia para que ela pudesse se livrar do incômodo que a acometia: todo o reino animal terrestre adorava apertar os seus pomponzinhos da ponta dos chifres, que nada mais são do que abafadores das suas antenas de comunicação e fofoca com outras girafas. São abafadores porque elas se comunicam não por ondas eletromagnéticas, mas sim por uma frequência gigasônica que é amortecida pelo seus fru-frus antenais que agem como transdutores, convertendo o sinal captado em pulsos elétricos para o interior de seu diminuto pericéfalo. De tanto esticar o pescoço para evitar os petelecos, seu pescoço foi crescendo e crescendo, até que ela se tornasse o mais alto dos animais. Perguntei para um girafo se a vida era melhor assim e ele me respondeu: "Não tenho do que reclamar meu chapa. Enquanto muito neguinho aí faz buraco pra rancar mandiocas eu só como brotinhos".
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